Arquivo para fevereiro \25\+03:00 2009

25
fev
09

Carnaval em São Paulo = morrer no shopping.

Pois é, aqui não tem Recife Antigo nem Olinda, nem frevo, nem bonecos gigantes, nem troças. Fazer o que numa terça-feira de carnaval? morrer no shopping.

E assim o fiz, eu e tia Dú.
Saimos de casa direto ao shopping Jardim Sul pra pegar a primeira sessão de O Casamento de Rachel, só pra conferir a atuação que rendeu a Anne Hathaway uma indicação para o Oscar.

O Casamento de Rachel

O filme de Jonathan Demme conta a história de Kym (Anne Hathaway) que volta de uma clínica de reabilitação para participar do casamento da irmã, Rachel. Mas antigos problemas familiares acabam atrapalhando a visita.

Não há um roteiro digno de Hollywood e na minha opinião, a fotografia é uma bosta.
A filmagem quase sempre subjetiva e inquieta deixou todo mundo com uma dor de cabeça absurda ao final do filme.

Me arrependi profundamente de não ter escolhido Se Eu Fosse Você 2 como filme da vez.
É… carnaval e cinema são combinações antagônicas, definitivamente.

24
fev
09

o passado admira o futuro

Ainda ando confusa com esta cidade tão grande, por hora envolvente e agonchegante por outras desesperadora.

E quando bate do desespero de ser só mais uma atravessando o viaduto do chá (igualzinho como a gente vê nas matérias do fantástico), poucas coisas são capazes de me acalmar. Uma delas é, logo em seguida, dar de cara com algum dos murais do studio Kobra espalhados pela cidade.

Rua São Bento.
Rua São Bento, o mais próximo do viaduto do chá, eu acho.

na av helio pelegrino
Av. Helio Pelegrino (este eu ainda não vi ao vivo, infelizmente)

Eduardo Kobra e seu mural.
No Morumbi, quase sempre caminho.

Av. 23 de Maio.
Os mil metros quadrados da Av. 23 de Maio.

Estação da Luz
Estação da Luz, bela dos anos 20 até hoje.

Os grafites gigantes expostos nos muros de todo canto da cidade retratam uma São Paulo dos anos 20 – o que me faz imaginar mais ainda como deve ter sido aquela semana de arte moderna de 1922. E as imagens sempre passam uma impressão de que estamos sendo observados (ou seguidos, ou guiados) pelo nosso passado.

É gratificante passear por São Paulo e ter surpresas como esta.
(Só para informar:) O Projeto ‘Muro das Memórias’ é do grafiteiro Eduardo Kobra e sua equipe e não conta com patrocínios. Para ver mais fotografias, é só acessar o flickr do studio.




passado continua presente: